quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

SEMINÁRIO - “POVOS TRADICIONAIS DE TERREIRO - TERRITÓRIOS DAS MATRIZES AFRICANAS NO BRASIL”


Presidência da República

Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

Secretaria De Políticas Para Comunidades Tradicionais

 

SEMINÁRIO

“POVOS TRADICIONAIS DE TERREIRO - TERRITÓRIOS DAS MATRIZES AFRICANAS NO BRASIL”

14 a 15 de dezembro de 2011
Objetivo do Evento:
Promover um diálogo entre gestores/as e técnicos/as do governo federal com lideranças tradicionais de matriz africana, que possibilite o levantamento de subsídios para a elaboração de políticas públicas para os povos tradicionais de terreiro, à luz do PPA 2012-2015.

Justificativa:
O decreto 6040/2007, que estabelece a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais, coloca na pauta do governo diversos segmentos populacionais em situação de extrema vulnerabilidade, entre eles os povos tradicionais de matriz africana. As políticas públicas voltadas para esta parcela da população tem se ampliado a partir de então, entretanto, em se tratando dos povos de terreiro a dificuldade tem sido muito grande, principalmente pela identificação imediata e limitada de tais territórios como espaços de prática religiosa, o que esbarra tanto na laicidade do Estado, como também no racismo que permeia as estruturas nacionais, em relação aos afro-descendentes. 
Em 2011 a SEPPIR conseguiu alguns avanços no âmbito do governo, com a inserção dos povos de terreiro no PPA 2012-2015, como também pela elaboração de um conceito capaz de desvelar a importância histórica e cultural para o país, e a importância sócio-econômica para as suas comunidades de referência.
Em seu papel de articular e monitorar políticas públicas desenvolvidas pelos demais ministérios em relação ao povo negro, a SEPPIR promoverá ente diálogo que deverá subsidiar a elaboração das políticas públicas para os terreiros.

Resultado Esperado:
Produção de documento que contenha subsídios governamentais e da sociedade civil para a elaboração de um Plano Integrado de Atenção aos Povos Tradicionais de Matriz Africana, a ser implementado a partir de 2012.
PROGRAMAÇÃO

DIA 13/12/2011 (terça-feira):

16h – 20h - Acolhimento e Credenciamento

DIA 14/12/2011 (quarta-feira):
8h30 - Abertura Oficial: Autoridades Governamentais e Lideranças Tradicionais das Matrizes Africanas
10h – intervalo e lanche
10h30 – Painel “Povos Tradicionais de Matriz Africana – Território e Identidade”
12h30 – Almoço
14h - Grupos de Trabalho (lideranças de terreiro, acadêmicos e gestores públicos):
1.       Meio Ambiente
2.       Inclusão Produtiva, Economia Solidária, Segurança Alimentar e Nutricional
3.       Educação, Cultura, Identidade e Território
4.       Comunicação e Inclusão Digital
5.       Saúde e Seguridade Social
6.       Infraestrutura e Habitação
7.       Gênero e Recorte Geracional
8.       Inventário e Mapeamento
16h30 – 17h: intervalo e lanche
17h19h: Grupos de Trabalho (Continuação)         
20h: Jantar

Dia 15/12/2011 (quinta-feira):
8h30 – 12h30 - Grupos de Trabalho (Continuação) 10h às 10h30 – intervalo e lanche
12h30 – 14h – Almoço
14h às 18h – Plenária para socialização dos resultados           16h às 16h30 – Intervalo e lanche
19h - Mesa de encerramento (gestores e lideranças).
21h – Jantar.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Comissão de Direitos Humanos aprova inclusão de nome indígena ou africano no RG


Aqui tem Axé - defendemos o fim do clientelismo e intolerância religiosa

Uma mensagem a todos os membros de Rede Afrobrasileira Sociocultural

Comissão de Direitos Humanos aprova inclusão de nome indígena ou africano no RG

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias aprovou na quarta-feira (30) projeto que permite aos afrodescendentes e indígenas inserir em suas identidades sobrenomes de origem africana ou indígena, sejam eles familiares ou não.
A proposta altera a Lei de Registros Públicos (6.015/73), que possibilita a mudança de nome aos maiores de 18 anos.
O texto aprovado é um substitutivo apresentado pelo deputado Márcio Marinho (PRB-BA) ao Projeto de Lei 803/11, dos deputados petistas Nelson Pellegrino (BA), Edson Santos (RJ) e Luiz Alberto (BA), que originalmente beneficiava apenas os afrodescendentes.
“A regra deve também permitir ao índio o acréscimo de nome de ancestrais, a fim de resguardar sua identidade cultural e familiar, guardando simetria com o tratamento dispensado aos afrodescendentes”, justificou Marinho.
O substitutivo de Márcio Marinho também deixa claro que o sobrenome afrodescendente ou indígena será acrescentado ao nome, uma vez que os apelidos de família não podem ser prejudicados. Além disso, o registro civil poderá ser alterado em qualquer tempo, independentemente da maioridade civil.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Reportagem - Noéli Nobre
Edição - Wilson Silveira
Agência Câmara de Notícias
Visite Rede Afrobrasileira Sociocultural em: http://redeafrobrasileira.com.br/?xg_source=msg_mes_network

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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

I Conferência Estadual do Acre sobre diversidade religiosa


I Conferência Estadual do Acre sobre diversidade religiosa

Domingo, 20 de novembro de 2011 - 8h00min<br>Fonte: Estado do Acre
Aproxima-se a data da I Conferência Estadual do Acre sobre Diversidade Religiosa. Nos dias 21, 22 e 23 de novembro, representantes de Diversas Concepções Religiosas que integram o Instituto Ecumênico Fé e Política do Acre (IEFP-AC), estarão realizando a Programação deste Evento, conforme arquivo em anexo.
Esta 1ª. Conferência se reveste de grande importância e oportunidade para apresentarmos a proposta do respeito ao direito de todos escolher ou não uma religião. Ocasião em que será lançada a Cartilha da Diversidade Religiosa do Acre.
Será um marco que colocará em questionamento os preconceitos e intolerância religiosa presentes neste Estado. Por isso, a equipe organizadora solicita empenho na mobilização dos seguidores de sua concepção religiosa para se fazerem presentes nas diversas plenárias, e assim assegurarmos qualidade, diversidade e representatividade. 
O Público a ser alcançado será de Professores de Ensino Religioso, Professores de História, Professores de Filosofia, Professores de sociologia, Coordenadores pedagógicos e Coordenadores de Núcleos Municipais. Você conhece algum? Converse com ele(a) para garantir a participação no referido evento. 

Local: Auditório da Secretaria de Estado de Educação – Rio Branco – Acre
 
Confira abaixo a Programação da I Conferência Estadual da Diversidade Religiosa:

21.11 – Segunda Feira.

8:00 – Abertura Oficial da I Conferência Estadual da Diversidade Religiosa do Estado do Acre com representantes de Denominações Religiosas, Professores, Secretaria de Estado de Educação e o Excelentíssimo Sr. Governador do Estado do Acre Tião Viana.
- Lançamento da Cartilha MUITOS SÃO OS CAMINHOS DE DEUS.
10:00 – Palestra: A Tentação Fundamentalista e a Construção Ecumênica – Prfº - Airton Rocha – Depto. De História – UFAC
11:00 – Palestra: Diretrizes da Secretaria  de Estado de Educação para o Ensino Religioso – Profº - Josenir Calixto – Diretor do Departamento de Ensino Médio – SEE e Profª – Iriscélia C. Zannini – Pres. Do Conselho Estadual de Educação e do Fórum  de Professores do Ensino Religioso.
12:00 – Almoço
14:00 – Tema: Comunidades Tradicionais da Ayahuasca
Conferencistas: Diretores de Centros do Daime Francisco Hipólito de Araújo Neto da Barquinha, jornalista Toinho Alves do Alto Santo e o Diretor de Relações Institucionais da União do Vegetal Edson Lodi.
18:00 – Encerramento.

22.11 – Terça Feira.

08:00 – Tema: Introdução as Religiões de Matriz Africana
Conferencista: Teólogo Jairo Ferreira – Especialista em Religiões de Matriz Africana, de Salvador – Bahia.
12:00 – Almoço.
14:00 – Tema: Protestantismo, Pentecostalismo e os Desafios do Século XXl
Conferencista: Mestre em Teologia Manuel Bernardino de Santana Filho – Ex – Presidente da Associação de Seminários Teológicos Evangélicos – ASTE – Rio de Janeiro.
18:00 – Encerramento.

23.11 – Quarta Feira.

08:00 Tema: Catolicismo, Concílio Vaticano &8214; e os Rumos da Igreja na América Latina
Conferencista : Teólogo Possidonio Carrera da Mata – Doutor em História  da Igreja e Vigário Geral da Arquidiocese de Belém – Pará.
12:00 – Almoço
14:00 – Tema: O Desenvolvimento Espiritual na Visão Espírita
Conferencista: Profª. Sandra Maria Borba Pereira – Mestra em Filosofia e Pres. Da Federação Espírita do Rio Grande do Norte.
17:00 – Grande Caminhada pela Paz e Contra Toda Intolerância Religiosa
Percurso: da UFAC – Centro ao Mercado Velho
18:00 – Encerramento.
A promoção do evento é do Instituto Ecumênico Fé e Política e da Secretaria Estadual de Educação do Estado do Acre.


Fonte: Isntituto Ecumênico Fé e Política - Acre

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Pobreza no Brasil tem face negra e feminina, diz Dilma Rousseff


Pobreza no Brasil tem face negra e feminina, diz Dilma Rousseff

segunda-feira by Ascom
A presidenta Dilma Rousseff afirmou, no dia 20 de novembro, Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, que “a pobreza no Brasil tem face negra e feminina”. A declaração, feita em Salvador, destaca a necessidade de reforçar as políticas públicas de inclusão e as ações de saúde da mulher.
Em discurso, a presidenta explicou por que as políticas de transferência de renda têm foco nas mulheres, e não nos homens: elas “são incapazes de receber os rendimentos e gastar no bar da esquina”. Dilma realçou que, nos últimos anos, inverteu-se uma situação que perdurava no país, quando negros, índios e pobres corriam atrás do Estado em busca de assistência. Agora, o Estado é que vai em busca dessas populações, declarou.
Ao defender a necessidade de ações de combate à pobreza, a presidenta citou o Programa Brasil sem Miséria, cujo objetivo é retirar 16 milhões de pessoas da pobreza extrema. No discurso, ela destacou ainda a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial, no ano passado, além da obrigatoriedade do ensino da história afro-brasileira nas escolas.
Dilma apontou também o fato de a data do evento coincidir com a da morte do líder negro Zumbi dos Palmares e com o Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado no domingo.
A presidenta ressaltou que, embora o País tenha a segunda maior população negra do mundo, atrás apenas da Nigéria, a discriminação persiste: os afrodescendentes são os que mais sofrem com a pobreza e o desemprego. No discurso, além de lembrar o papel central do Continente Africano na política externa brasileira, Dilma enfatizou o fato de a América do Sul ser um dos continentes que mais crescem, apesar da crise financeira que começou em 2008. De acordo com a presidente, a adoção de políticas desenvolvimento do mercado interno pelos países sul-americanos tem sido uma barreira contra os efeitos da crise.
Fonte: Terra (com adaptações)

domingo, 20 de novembro de 2011

Fundamentalismo evangélico ameaça laicismo da Assembleia Legislativa

Fundamentalismo evangélico ameaça laicismo da Assembleia Legislativa

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Religiosos travam até projetos de autoria do governo, que passa a ser refém de bancada
Mesa111Deputados em articulações políticas na Mesa Diretora; princípio do laicismo ameaçado ante força de bancada evangélica (Foto:Agência Aleac)O aumento da bancada evangélica aliada ao crescimento de deputados que se autodenominam católicos ameaça um dos princípios básicos da democracia dentro da Assembleia Legislativa do Acre: o laicismo. Com a força de quase dez deputados, os religiosos travam projetos de interesse de grupos minoritários da sociedade, em especial dos homossexuais.
A primeira demonstração de força da bancada dentro da nova legislatura ficou comprovada na sessão da última quinta-feira, 17. Evangélicos e católicos retiraram o termo LGBT de projeto de lei de autoria do Palácio Rio Branco que estimula, por meio de premiação, organizações sociais que garantam a melhoria da qualidade de vida destes grupos.
Negociações foram realizadas exaustivamente por deputados não religiosos, mas foram voto vencido. Para não desagradar os deputados evangélicos, termos alternativos, como homofobia e diversidade sexual, chegaram a ser apresentados, porém não aceitos. Sem acordo, o PL está em banho-maria no Parlamento.
Vale ressaltar que o projeto nem chegou a tramitar nas comissões da Asssembleia Legislativa. A iniciativa dos membros da chamada Frente Parlamentar Cristã –que nos bastidores passam a ser chamados de “fundamentalistas” – desagrada setores do governo, que passa a ser refém da bancada cristã.
Por conta desta densidade no plenário mais os votos da oposição, membros do Palácio Rio Branco preferem não fazer declarações públicas.
Para tentar contornar o impasse, o líder do governo na Aleac, Moisés Diniz (PCdoB), propôs ainda na semana passada audiência pública para debater o projeto. A proposta é reunir todos os setores sociais envolvidos no projeto.
Conforme o PL, igrejas também estão incluídas como as futuras premiadas em projetos sociais. Moisés Diniz fará um novo pedido de debate público à Comissão de Direitos Humanos na terça-feira, 22.
Agazeta.net tentou entrar em contato com membros da bancada evangélica, mas as ligações não foram atendidas. Até o fechamento desta matéria não houve retorno.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A CERNEGRO - ACRE PARTICIPANDO DO XXI AFRO - ENCONTRO IBERO-AMERICANO, SALVADOR, BA










A CERNEGRO esta participando do XXI AFRO, encontro Ibero-Americano que esta acontecendo em Salvador, BA no Centro de Convenções,  no encontro vários lideres de países latino americano, alem das lideranças do Movimento Negro do Brasil. Na América Latina, 81 milhões de pessoas são afrodescendentes, sendo que mais de 24 milhões são jovens. Embora representem uma parcela expressiva da população latino-americana, os negros ainda enfrentam o impacto da discriminação racial. Para discutir formas de combate ao racismo, implantação políticas públicas efetivas de reparação para as populações afrodescendentes no Brasil e em países latino-americanos e africanos, está sendo sediado em Salvador o Encontro Iberoamericano do Ano Internacional dos Afrodescendentes  (Afro XXI).

Encontro Ibero-americano reúne chefes de Estado em Salvador


Encontro Ibero-americano reúne chefes de Estado em Salvador


Uma grande celebração à igualdade marcará nesta quinta-feira (17/11), às 9h30, no Centro de Convenções, em Salvador, a abertura oficial do Encontro Ibero-americano do Ano Internacional dos Afrodescendentes (Afro XXI). O evento prossegue até sábado, quando a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e outros chefes de Estado de países latino-americanos e africanos se reúnem para a elaboração da Carta de Salvador, documento final do evento com diretrizes para políticas públicas das nações envolvidas.


A solenidade de abertura será aberta ao público. Na mesa, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), estará ao lado de Enrique Iglesias, que comanda a Secretaria Geral Ibero-americana, entidade parceira do governo brasileiro na organização do Encontro. Estarão presentes também, a ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Iguldade Racial, Luiza Bairros, e o ministro de Relações Exteriores Antônio Patriota. 

Antes mesmo da abertura oficial, os debates em torno das formas de combate ao racismo e para a implantação de ações efetivas de reparação para as populações afrodescendentes no Brasil e em países latino-americanos e africanos terão espaço com o fórum de entidades da sociedade civil, que acontece durante toda esta quarta-feira (16), no Centro de Convenção. 

Nos dias 17 e 18, acontecem mesas temáticas, reunindo especialistas, pesquisadores e gestores públicos. O resultado desses três dias de debates será apresentado aos chefes de Estado, que se reunirão no sábado (19), no Palácio da Aclamação, para a elaboração da Carta de Salvador, documento final do evento com diretrizes para políticas públicas das nações envolvidas.

Para a ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros, “a Bahia e Salvador já se afirmaram como uma referência da negritude e da presença negra na política. Isso fez com que o Afro XXI seja realizado aqui e teremos, nesse período, a possibilidade de fazer uma reflexão ampla pegando todas as contribuições que foram levantadas nos encontros anteriores e principalmente pensar no que se pode projetar para os próximos anos”. Ela destaca ainda os “mecanismos institucionais poderosos que o Brasil criou e, infelizmente, não encontram paralelo em outros países.”

Segundo o ministro-chefe da Divisão de Temas Sociais do Ministério de Relações Exteriores, Silvio Albuquerque, “a Carta de Salvador terá como fundamento a instituição de Salvador como capital simbólica da América Ibérica. Propõe também a criação de um observatório sobre políticas censitárias, isso porque vários países sequer têm entendimento da composição racial da sua população e, ao mesmo tempo, criará um fundo de contribuição voluntária que se reverterá em ações na área da cultura e da educação para os países e a população da nossa região”.

Com informações da Ascom do Encontro Ibero-americano do Ano Internacional dos Afrodescendentes.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Plenária aprova declaração política da 4ª Conferência


Plenária aprova declaração política da 4ª Conferência

Cristiane Hidaka
Um documento síntese dos principais resultados, desafios e princípios da segurança alimentar e nutricional foi aprovado em plenária pelos participantes da 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, em Salvador, nesta quinta-feira (10). Mais de 2 mil pessoas, entre delegados estaduais e convidados brasileiros e estrangeiros (da América Latina, África e Ásia), aprovaram a Declaração pelo Direito Humano à Alimentação Adequada e Saudável, sob aplausos. Ela será divulgada amplamente aos povos e comunidades tradicionais, entidades e governos.
O documento foi apresentado pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) antes do encerramento da conferência. “O texto apresenta a Conferência Nacional e seus resultados para vários públicos: os envolvidos na mobilização social, governos nos três níveis (federal, estadual e municipal) e a sociedade brasileira, inclusive quem não sabe nada sobre direito à alimentação”, afirmou o presidente do Consea, Renato Maluf.
Os 7 bilhões de habitantes do planeta têm direito à alimentação adequada e saudável todos os dias e a proteção contra a fome e outras formas de insegurança alimentar e nutricional – é o que defende o documento. Pede ainda o fortalecimento da Organização das Nações Unidas (ONU) e de espaços multilaterais, como o Comitê Mundial de Segurança Alimentar, e reconhece as ações da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan).
Direito à terra – Os resultados dos debates dos 1.626 delegados dos Conseas estaduais e convidados participantes estão contidos no documento, que aponta a necessidade de concretizar o direito à terra, por meio da reforma agrária, e o acesso à terra e aos recursos naturais pelos povos e comunidades tradicionais.
Em outro ponto, afirma que a atuação de grandes empresas, a monocultura com uso intensivo de agrotóxicos e a utilização de transgênicos gera efeitos evidentes na perda da soberania alimentar e contribui para a obesidade e outras doenças crônicas. “É indispensável estruturar uma política para reduzir progressivamente o uso de agrotóxicos e banir imediatamente o uso dos que já foram proibidos em outros países e que apresentam graves riscos à saúde humana e ao ambiente, com o fim de subsídios fiscais”, está escrito.
A diversidade de situações nos municípios é assinalada, junto a uma recomendação por mobilização e capacitação para disseminar os princípios da Politica Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e da garantia dos direitos alimentares, de modo a consolidar o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan).
Questões apontadas nos debates durante toda a conferência foram aprovados por unanimidade no documento: a necessidade de implantar mecanismos de monitoramento, participação e controle social com apoio financeiro público, por meio do fortalecimento dos Conseas, e a garantia da participação da população na formulação e implantação de políticas sociais.
Povos e comunidades tradicionais, como quilombolas, indígenas, ciganos, pais e mães de terreiro, extrativistas, ribeirinhos, pescadores artesanais, caiçaras, pantaneiros, geraizeiros , catingueiros, vazanteiros, marisqueiras, seringueiros, faxinalenses, comunidades de fundo de pasto e pomeranos, aprovaram o documento sob aplausos, reafirmando que o futuro do Brasil e do mundo depende da democracia participativa para assegurar o direito humano à alimentação adequada e saudável e a soberania alimentar.
Após a votação, diversas comunidades se expressaram no palco com música tradicional e manifestações em comemoração à aprovação do documento, que pretende valorizar a participação social, reconhecer conquistas e apontar os principais desafios da área.
Leia aqui a Declaração na íntegra
Fonte: Ascom/MDS

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4ª Conferência garante avanços na construção do direito à alimentação adequada


4ª Conferência garante avanços na construção
do direito à alimentação adequada

Adriana Scorza
Saldo positivo, com ampla participação, avaliação e análise de documentos em clima de contribuição, colaboração, respeito e resolução de conflitos – é o balanço que a secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Maya Takagi, faz da 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional ocorrida em Salvador, esta semana (de segunda a quinta).
“O encontro, que reúne vários convidados e delegados, coroou o envolvimento de centenas de conferências estaduais e municipais, fruto do envolvimento de 75 mil pessoas. Todos se comprometeram com a análise de onde o Brasil precisa avançar, o que falta e o que estados e municípios têm que fazer para garantir o alimento a todo cidadão brasileiro”, definiu Maya.
Após longas discussões em grupos de trabalhos sobre três eixos temáticos, os 2 mil participantes definiram um documento que sintetiza o relatório das conferências estaduais preparatórias para o evento nacional. “Esse documento será a diretriz para os três níveis de governo”, explicou a secretária.
O documento norteará os avanços, ameaças e perspectivas para a efetivação do direito humano à alimentação adequada e saudável e da soberania alimentar, além do sistema, da política e do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.
Como parte da programação da conferência, o Governo Federal apresentou o 1º Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, lançou a pesquisa socioeconômica e cultural de povos e comunidades tradicionais de terreiro e o vídeo da campanha “Brasil que dá gosto – Frutas e hortaliças”.
Por fim, o resultado do encontro culminará em uma declaração política que será a síntese dos principais resultados, desafios e princípios da política para a área.
Quanto aos desafios, Maya Takagi avalia que “é preciso que estados e municípios se comprometam com a garantia do direito humano à alimentação adequada e saudável, que haja o fortalecimento dos modos de produção sustentáveis, que se diminua o espaço entre a produção e a recepção dos alimentos, que se trabalhe uma educação alimentar saudável, principalmente para pais e professores, e que haja menos volatilidade dos preços dos alimentos”.
Fonte: Ascom/MDS

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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

VITORIA NA IV CONFERENCIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR REALIZADA EM SALVADOR BAHIA....AXÉ

TERMINOU HOJE A IV CONFERENCIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR, COM UM AVANÇO SIGNIFICATIVO PARA O MOVIMENTO NEGRO E QUILOMBOLA, ALEM DAS RELIGIOES DE MATRIZ AFRICANA.  O POVO DO ACRE TEVE UMA BRILHANTE PARTICIPAÇAO CONSEGUINDO APROVAR NA INTEGRA 98% DAS PROPOSTAS ORIUNDAS DO MUNICIPIOS ACREANOS E OS 2% RESTANTE FORAM APROVADAS COM ALUGUNS ACRESCIMOS......AXÉ PARA TODOS NÓS....E VIVA O MOVIMENTO NEGRO DO ACRE E DO BRASIL

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A REITORA DA UFAC CONSEGUIU GARANTIR AS VAGAS PARA A BURGUESIA NA NOSSA UNIVERSIDADE.....AGORA NAO ADIANTA CHORAR O LEITE DERRAMADO

Enem: Ufac escancara a porta para candidatos de outros estados 


 Ter, 25 de Outubro de 2011 08:22 Do Site Agazeta.net E-mail Imprimir PDF Enem: 


Ufac escancara a porta para candidatos de outros estados Nada do que foi acordado com a reitoria foi cumprido, exceto a reserva de 5% para portadores de deficiência determinada pelo MPF De nada adiantaram as reuniões com a reitoria da Ufac e os pedidos dos deputados federais Perpetua Almeida (PCdoB), Siba Machado (PT), Marcio Bittar (PSDB) e Gladson Cameli (PP), assim como de todos os parlamentares estaduais e do secretario de educação Daniel Zen.Todos eles buscaram a compreensão dos dirigentes da Ufac para a necessidade de reservar vagas no Enem que beneficiassem estudantes acreanos. Apesar de mostrarem simpatia com a alternativa de implantação de políticas de ações afirmativas com reserva de 70% das vagas para estudantes oriundos da rede publica de ensino, o que garantiria que as vagas da única universidade do estado fossem ocupadas por estudantes acreanos, nada foi feito para viabilizar a ideia. A direção da instituição também fez ouvidos moucos a sugestão de bonus com critérios diferentes: a-)étnico: negros e índios – acréscimo de 2,5 % sobre os pontos obtidos no Enem; b-)estudantes que cursaram ensino médio em escola pública – c-)acréscimo de 5% na pontuação; d-)estudantes que cursaram ensino médio no interior – acréscimo de 2,5% sobre os pontos. Se os bonus tivessem sido adotados os estudantes acreanos que reunissem mais de um critério, teriam acrescido em sua pontuação o percentual a que teriam direito, e, poderiam ter enfrentado o Enem com mais condicoes de sucesso numa disputa que reune candidatos de todo o pais. As propostas e tentativas de acordo visavam evitar a exclusao dos estudantes acreanos da universidade federal, para evitar o que ocorre nocurso de medicina. O percentual de acreanos no curso de medicina da Ufac nao chega a 5% e em consequencia, os acreanos se voltam para os cursos de medicina da Bolivia, cujos diplomas nao sao reconhecidos no Brasil. De acordo com um membro do Conselho Universitario, a derrota das alternativas se deu porque os professores da Ufac tiveram medo de excluir seus próprios filhos da disputa pelas vagas da Ufac, uma vez que os filhos dos professores da Ufac estudam em escolas particulares, apesar da defesa apaixonada que fazem do ensino publico. Sem os cuidados sugeridos antes da realização das provas do Enem, a expectativa e que a maioria das vagas da Ufac venham a ser ocupadas por muitos dos 6 milhoes de candidatos de todo o Brasil que fizeram as provas no inicio desta semana. 

terça-feira, 18 de outubro de 2011

BIBLIOGRAFIA AFRO, África – Brasil - Portugal:, história, documentos, cultura, escravidão, tráfico, economia, religião, discriminação, línguas, filosofia, música

África – Brasil - Portugal: história, documentos, cultura, escravidão, tráfico, economia, religião, discriminação, línguas, filosofia, música AGBETI, J. Kofi. West African Church History. Leiden, E. J. Brill, 1986. ALDERMAN, Clifford L. Rum, Slaves, and Molasses: The Story of New England's Triangular Trade. New York, Crowell-Collier Press, 1972. ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O Tratado dos Viventes: Formação do Brasil no Atlântico Sul(séculos XVI e XVII). São Paulo, Companhia das Letras, 2000. ALPHA, I. Soe e outros - Introdução à Cultura Africana. Lisboa, Edições 70, 1980 ALTUNA, Raul Ruiz de Asúa. Cultura Tradicional Banto. Luanda, Secr.Arquidioc.de Pastoral. 1985. ANSELLE, Jean-Loup; MBOKOLO, Elika. Au Coeur de l'Ethnie. Ethnies, Tribalisme et État en Afrique. Paris, 1985 ANTONIL, André João. Cultura e Opulência do Brasil por suas Drogas e Minas.(1711). São Paulo, Itatiaia/EDUSP, 1982. APPIAH, Kwame Anthony. Na Casa de Meu Pai: A África na filosofia da cultura. 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