Cultura Orixa Written by Lokeni Ifatolà A CULTURA BRASILEIRA AGRADECE NEGRO RAÇA, NEGRO FÉ, NEGRO ORIXÁ...
Negro Brasileiro, sinônimo de raça, de fé, de força, e sobrevivência.
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| | Podemos afirmar que a cultura do Candomblé no Brasil, nasceu nas senzalas com a junção de povos (africanos) com seus costumes e crenças (orixás), provenientes de milhões de negros de diversos países e cidades africanas, trazidos (arrancados) de seus lares e de suas famílias para trabalharem nas plantações de cana e café das cidades baianas, cariocas e paulistanas, e posteriormente nos exércitos e fazendas de fronteiras do rio grande do sul. |
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Graças aos conquistadores portugueses, franceses, ingleses e de padres e bispos da época; (que legaram aos brancos poderes de maltratar e até mesmo matar os negros e índios, afirmando que os mesmos eram sub-humanos, e portanto, não haveria pecado); milhões de negros foram massacrados nas colônias e em navios negreiros. Porém, ironicamente podemos afirmar que: se não fosse essa catástrofe ou atrocidade animalesca; provocadas por animais considerados humanos, contra humanos considerados animais; hoje o Brasil não teria o prazer de conhecer esta maravilhosa cultura, sem mencionar nos orixás e seus axés. Ao contrário que muitos acreditam, na áfrica não existia somente tribos de índios semi-culturados. A mesma possuía (ainda permanece alguns reinados) reinos com suas hierarquias (reis, rainhas, sacerdotes, príncipes, generais, exércitos, etc.); assim como, havia uma cultura avançada relacionada à religião e comércio em todo continente, inclusive possuindo muitas heranças culturais egípcias, gregas e persas. No continente africano, muitos reinos com suas milenares cidades, foram extintos graças às influências e dominações cristãs e mulçumanas. Aniquilando o resto da cultura existente nos países enfraquecidos pela escravidão, tornando-os órfãos de Orixás (cultura). È fácil de verificar que em muitas regiões africanas o povo carece de energia (axé). Pois as principais fontes de energia foram saqueadas, assim: Sem Oxum (água potável); sem Ogum(trabalho/ferramentas); sem Xangô (justiça); sem Oxalá (paz); sem Iemanjá (nutrição mental/psicologia, estudo); sem Nanã (origem, família); sem Odé/Oxossi (comida/caça); sem Ossain (folhas, remédio); etc., felizmente essa regra não se aplica a todo continente africano, pois em muitas regiões podemos ainda desfrutar de fundamentos e cultura.
Quanto à escravidão... Em várias senzalas brasileiras, foram aglomerados negros de diversas raízes que se uniram culturalmente; trocando, dividindo fundamentos de cultuação e prática religiosa. (juntos criaram a capoeira, o candomblé e diversas outras formas culturais existentes). Como ocorreu... Sabendo-se que: era costume em muitas cortes e tribos africanas, escravizarem os presos de guerra (principalmente os guerreiros) ao mesmo tempo em que não havia exércitos europeus capazes de vencer uma guerra ou confronto direto com povos africanos (unidos). Os europeus mercenários uniam-se a reis africanos, oferecendo armas e títulos da nobreza européia em troca dos prisioneiros de guerra, desencadeando um grande conflito intercontinental, apenas levantando calúnias e difamações entre os povos vizinhos.
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Após anos de guerras e conflitos, muitos reinos enfraqueceram seus sistemas de defesa e muitos soldados já estavam trabalhando nas colônias como escravos. Os europeus deram o golpe final invadindo e conquistando os reinos dos próprios aliados enfraquecidos Arrastando para as senzalas também as mulheres, crianças e nobres das cortes e roubando as principais riquezas africanas (ouro, diamantes e pedras preciosas).
Assim prosseguiu a barbárie tarefa européia de comércio humano. Até o final da segunda guerra mundial. Onde ainda existia nas colônias africanas do império britânico, trabalho escravo e apartheid, em pleno século "XX". Na própria terra dos orixás a pobreza e as doenças, assistidas e divulgadas em meios de comunicação, como ex: em angola (ex-colônia portuguesa); tiveram como principal foco inicializador: a extinção da cultura dos povos por seus opressores. Onde muitos habitantes, não reconhecem mais seus antepassados. Perdendo o elo com seus orixás (cultura) Porém, assim como ocorreu na escravidão no Brasil, sabemos que na áfrica existem bravos sobreviventes, que lutam para que seus países resgatem sua cultura e prestígio. E torçamos para que a cultura dos orixás, permaneça viva e fortes em muitos corações e povos, sobrevivendo inclusive de ataques das religiões que se dizem únicos donos da "palavra de Deus"; induzindo inclusive a separação de negros e brancos como nos EUA por exemplo, onde o negro abdicou totalmente de sua cultura ancestral, absorvendo a religião e os costumes (cultura) dos brancos. Em sua religião os mesmos pregam em suas liturgias a fraternidade, a paz, o amor e principalmente a igualdade entre os homens. Mas mesmo assim, os negros foram humilhados e separados dos demais brancos.
Onde reza um negro, não reza um branco e cada qual possui sua igreja de mesmo Deus (para brancos e negros), perdendo assim sua identidade, seu orgulho e sua cultura. E aqui no Brasil, quando não mais houver crianças chorando com fome e pessoas somente criticando os atos das pessoas de boa vontade ao invés de contribuir ou ajudar. Certamente este país mais fértil, mais cultural e com o povo mais nobre e humano do mundo, terá seu lugar de destaque, respeito e reconhecimento em todo o planeta. Hoje conhecemos a religião africana no continente americano como: -(Candomblé, batuque, Xangô, Santeria, Vodoo e outras), porém todas fazem parte e devem ser conhecidas como Candomblé. Em cada grupo, juntaram-se culturas, associadas ao maior ou menor número de pessoas originárias da mesma raiz (ketu, Angola, Oyo, Jêje, Ijexá, etc). Em muitos reinos/cidades, cultuavam-se diferentes Orixás em cada raiz (família). Como em muitos locais, eles conheciam Orixás por diferentes nomes. Ex: Obaluaie e Omulu em ketu(nagô); Xapanã e Sapakta em Jêje, (que são os mesmos Orixás em qualidades diferentes), em muitas nações (raízes), Orixás distintos e não mais cultuados foram associados a outros Orixás, tornando-se "qualidades". Ex: no Oyó (batuque) Otin é um Orixá feminino que se cultua junto a Ode. Em outras nações de Candomblé, a mesma é uma "qualidade" de Oxossi/Ode. Seus fundadores ou reis eram cultuados especificamente em suas próprias cidades conquistadas ou fundadas. Ex: Xangô em Oyó, Logun-edé em Efon, Oxossi em ketu, etc. sendo até hoje reverenciados, servindo de pilar na identificação da origem de cada casa de Candomblé existente no Brasil. Temos como principal objetivo, resgatar a cultura e apresentar a filosofia da religião africana inserida nos bons costumes, na fraternidade e no respeito à comunidade em geral.
Equipe Orixás Texto Obanise
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Qualidades de Orixás
"Sobre as Qualidades de Orixas" Existe sem duvida no Brasil uma questão muito polêmica sobre as multiplicidades dos orisas chamada por todos de qualidade de santo. Essa questão será esclarecida nessa coluna exaustivamente para que todos possam ter acesso. Primeiro na África fica mais fácil o entendimento porque não há qualidade de santo; ou seja, em cada região cultua-se um determinado orisa que é considerado ancestral dessa região e, alguns orisas por sua importância acaba sendo conhecido em vários lugares como é o caso de Sàngó, Orumila, etc. é de se saber que Esu é cultuado em todo território africano. Vejam bem: Osun da cidade de Osogbo é Osun Osogbo, da região de Iponda é a Osun de Iponda, Ogún da região de ire é Ogún de Ire (Onire: chefe de ire), do estado de Ondo é Ogún de Ondo,etc. Na época do tráfico de escravos veio para o Brasil diversas etnias Ijesas, Oyos, Ibos, Ketus,etc e cada qual trouxe seus costumes juntos com seus orisas digamos particulares, e após a mistura dessas tribos e troca de informações entre eles cada sacerdote ou quem entendia de um determinado orisa trocaram fundamentos e a partir daí surge as qualidades, e essa quantidade de orisa presente aqui no Brasil, sendo que o orisa é o mesmo com origens diferenciadas.
É claro que por ter origens diferenciadas seus cultos possuem particularidades religiosas e até mesmo culturais por exemplo Oyá Petu tem seus fundamentos assim como Oyá Tope terá o seu, isso nada mais é, que uma passagem do mesmo orisa por diversos lugares e cada povo passou a cultuá-lo de acordo com seus próprios costumes.
Um exemplo mais nítido é que aqui fazemos muitos pratos para Osun com feijão fradinho, entretanto num determinado país não há esse feijão portanto foi substituído por um grão semelhante e assim puderam continuar com o culto a Osun sem a preocupação de importar o feijão fradinho.
Outro exemplo de orisa transformado em qualidade no Brasil é Osun kare, Kare é uma louvação à Osun quando se diz: Kare o Osun! A palavra kare também é uma espécie de bairro na África, logo Osun cultuada em kare é Osun kare, e por ai vai surgindo desordenadamente essa quantidade de orisa aqui no Brasil. Imagine um rio que atravessa todo território Nigeriano e, em suas margens diversas etnias que num determinado local algumas pessoas diria que ali é a morada de Osun Ijimu (cidade de Ijumu na região dos Ijesa), mais para frente em Iponda diria aqui é a morada de Osun Iponda, mais para frente, em Ede esse rio terá o culto de Ologun Ede, o chefe de guerra de Ede segundo sua mitologia, e serão diversos orisas cultuados num mesmo rio por diversas etnias com pequenas particularidades. Isso acontece com todos orisas e suas mitologias fazem alusão a essas passagens e constantes peregrinação de seus sacerdotes quer por viajens comercias ou por guerras intertribais sempre espalharam seus orisas em outras regiões. Outro fato interessante é títulos que algumas divindades possuem e foram transformadas em qualidades, por exemplo Ossosi akeran, akeran é um titulo de um determinado caçador (ancestral) com isso vamos na próxima edição analisar esses fatos e informar todas qualidades de orisa da nação keto que o sacerdote pode ou não mexer de acordo com o conhecimento de cada um, pois o nosso dever é informar sem a pretensão de nunca ser o dono da verdade Na próxima edição vamos diferenciar, títulos de nomes de cidades, nomes tirados de cânticos que as pessoas insistem em dizer que é qualidade de orisa. Sobre a multiplicidade dos orisa. Vamos separar a qualidade como é chamada no Brasil (em Cuba chama-se caminhos), dos títulos e de nomes tirados de cantigas como insistem pseudo sacerdotes. Já sabemos que os orisa são venerados com outros nomes em regiões diferentes como: Iroko (Yoruba), Loko (Gege), Sango (Oyo), Oranfe (Ife), isso torna o culto diferente. Temos também o segundo nome designando seu lugar de origem como Ogun Onire (Ire), Osun Kare (Kare),etc, também temos os orisa com outros nomes referentes as suas realizações como Ogun Mejeje refere-se as lutas contra as 7 cidades antes dele invadir Ire, Iya Ori a versão de Iyemanja como dona das cabeças, etc. Há portanto uma caracterização variada das principais divindades, ou seja, uma mesma divindade com vários nomes e, é isso que multiplica os orisas aqui no Brasil.
Vamos começar com Esu o primogênito orisa criado por Olorun de matéria do planeta segundo sua mitologia, ele possui a função de executor, observador, mensageiro, líder, etc. Alem dos nomes citados aqui que são epítetos e nomes de cidades onde há seu culto, ele será batizado com outros nomes no momento de seu assentamento, ritual especifico e odu do dia. Não será escrito na grafia Yoruba para melhor entendimento do leitor. Oba Iangui: o primeiro foi dividido em varias partes segundo seus mito. Agba: o ancestral, epíteto referente a sua antiguidade.
Alaketu: cultuado na cidade de ketu onde foi o primeiro senhor de ketu. Ikoto: faz referencia ao elemento ikoto que é usado nos assentos esse objeto lembra o movimento que esu faz quando se move do jeito de um furacão. Odara: fase benéfica quando ele não está transitando caoticamente. Oduso: quando faz a função de guardião do jogo de búzios. Igbaketa: o terceiro elemento, faz alusão ao domínios do orita e ao sistema divinatório. |
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Akesan: quando exerce domínios sobre os comércios.
Jelu: nessa fase ele regula o crescimento dos seres diferenciados. Culto em Ijelu. Ina: quando e invocado na cerimônia do ipade regulamentando o ritual. Onan: referencia aos bons caminhos, a maioria dos terreiros o tem, seu fundamento reza que não pode ser comprado nem ganhado e sim achado por acaso. Ojise: com essa invocação ele fará sua função de mensageiro.
Eleru: transportador dos carregos rituais onde possui total domínio. Elebo: possui as mesmas atribuições com caracterizações diferentes. Ajonan: tinha seu culto forte na antiga região Ijesa.
Maleke: o mesmo citado acima. Lodo: senhor dos rios, função delicada dado a conflitos de elementos Loko: como ele é assexuado nessa fase tende ao masculino simbolizando virilidade e procriação. Oguiri Oko: ligado aos caçadores e ao culto de Orumila-Ifa.
Enugbarijo: nessa forma esu passa a falar em nome de todos os orisas. Agbo: o guardião do sistema divinatório de Orumila.
Eledu: estabelece seu poder sobre as cinzas, carvão e tudo que foi petrificado. Olobe: domina a faca e objetos de corte é comum assenta-lo para pessoas que possuem posto de Asogun. Woro: vem da cidade do mesmo nome. Marabo: aspecto de esu onde cumpre o papel de protetor, Ma=verdadeiramente, Ra=envolver, bo=guardião. Também chamado de Barabo= esu da proteção, não confundi-lo com seu marabo da religião Umbandista. Soroke: apenas um apelido, pois a palavra significa em português aquele que fala mais alto, portanto qualquer orisa pode ser soroke. Ogún, Òsòósí e Ode lembrando que nem todos caçadores tomaram o titulo de Òsòósí e, na África, Òsòósí em certas regiões é feminino tomando o aspecto masculino no antigo reino de Ketu. Ode que dizer caçador, porém, nem todos Ode's são Òsòósí; Ijibu Ode, Ikija, Agbeokuta, são alguns lugares onde houve seu culto, pois seu culto, expandiu-se mesmo aqui no Brasil onde ele é lembrado como rei de Ketu, Ogún em outro aspecto foi chefe dos caçadores (Olode) entregando essa função mais tarde para seu irmão caçula Òsòósí para partir em buscas de suas inúmeras batalhas. Já em certas mitologias o caçador passa a ser sua esposa Òsòósí L`Obirin Ogun, ou seja, Òsòósí é a esposa de Ogún, segundo o verso desse mito. Isso afirma o chamado enredo de santo aqui no Brasil quando se diz que para assentar Òsòósí temos que assentar Ogún e vice versa. Era costume africano quando os caçadores tinham que partir em busca de suas presas, louvarem Ogún para que tudo desse certo, de òrìsà secundário na África Òsòósí, passou a uma condição importantíssima no Brasil sendo òrìsà patrono da nação Keto, senhor absoluto da cerimônia fúnebre do asesé, alguns cânticos fazem alusão a essa condição: Ode lo bi wa, ou seja, o caçador nos trouxe ao mundo. Eis alguns nomes de Ogún/Òsòósí/Ode conhecidos, sobretudo no Brasil e seus aspectos, características, origem e particularidades: Ogún Olode: epíteto do òrìsà destacando sua condição de chefe dos caçadores. Ogún Je Ajá ou Ogúnjá como ficou conhecido: um de seus nomes em razão de sua preferência em receber cães como oferendas, um de seus mitos o liga a Osagìyán e Ìyémojá quanto a sua origem e como ele ajudou Osalá em seu reino fazendo ambos um trato. Ogún Meje: aspecto do òrìsà lembrando sua realização em conquistar a sétima aldeia que se chamava Ire (Meje Ire) deixando em seu lugar seu filho Adahunsi. Ogun Waris: nessa condição o òrìsà se apresenta muitas vezes com forças destrutivas e violentas. Segundo os antigos a louvação patakori não lhe cabe, ao invés de agradá-lo ele se aborrece. Um de seus mitos narram que ele ficou momentaneamente cego. Ogún Onire: Quando passou a reinar em Ire, Oni = senhor, Ire = aldeia. Ogún Masa: Um dos nomes bastante comum do òrìsà, segundo os antigos é um aspecto benéfico do òrìsà quando assim ele se apresenta.
Ogun Soroke: apenas um apelido que Ogún ganhou devido a sua condição
extrovertida, soro = falar, ke= mais alto. Nossa historia registra o porque o chamam assim. Ogún Alagbede: nesse aspecto o òrìsà assume o papel de pai do caçador e esposo de Ìyémojá Ogunte (uma outra versão de Ìyémojá) segundo um de seus inúmeros mitos. Há vários nomes de Ogún fazendo alusão a cidade onde houve seu culto como Ogún Ondo da cidade de Ondo, Ekiti onde também há seu culto, etc. O òrìsà possui vários nomes na África como no Brasil e com isso ganha suas particularidades e costumes. Ode/Osossi.
Há uma síntese sobre esse orisa na edição anterior, eis então suas várias formas de se apresentar: Osossi akeran = um titulo do orisa; Ossosi Nikati = um de seus nomes; Osossi Golomi = um de seus nomes; Ossosi fomin = um de seus nomes; Ossosi Ibo = um de seus mitos o liga a Ossain; Ossosi Onipapo = um dos antigos, tem culto a mais de um século no país; Ossosi Orisambo = possui seu assentamento diferente dos demais; Ossosi Echeui/Echeue = seu mito o liga a Ossayn e as vezes a Osalá segundo os "antigos"; Osossi Arole = uns de seus epítetos; Ossosi Obaunlu = segundo registro há um assentamento deste orisa aqui no Brasil desde 1616 no ase de D. Olga de alaketu, é considerado o patrono de ketu;
Ossosi Beno = um dos mais antigos, detalhe tem assento aqui em São Paulo, cidade considerada emergente para tradições do candomblé Keto, com poucas casas antigas. Ossosi DanaDana = aquele que ateou fogo ou roubou, um epíteto dos mais perigosos dado ao caçador. Ode Wawa = epíteto do caçador;não se tem notícia do seu culto no Brasil; Ode Wale = epíteto do caçador, não se tem notícia de seu culto no Brasil; Ode Oregbeule = é um Irunmale, portanto acima do orisa foi um dos companheiros de Odudua em sua chegada na terra segundo sua mitologia; Ode Otin = outro caçador confundido com Ossosi, sua lenda o identifica ora como uma caçadora ora como um caçador, contudo sua ligação com Ossosi é fato, Otin se apresenta sempre junto com ele a ponto de confundi-los; Ode Karo = um do caçadores que também mora as margens de um rio é irmão de iguidinile. Ode Ologunede = o chefe de guerra de Ede, titulo ganhado quando seu pai o entregou aos cuidados de Ogún; Olo = senhor, gun = guerra, Ede = um lugar na áfrica. É filho de um outro caçador chamado Erinle tendo como mãe Osún Iponda. O posto de asogun, a priori, surge desse mito que o liga a Ogún companheiro de seu pai.
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Possui outros nomes como Omo Alade, ou seja, o príncipe coroado. Não há qualidades de Logun como acreditam alguns tais como locibain, aro aro, etc., são apenas nomes tirados de cânticos, aliás aro quer dizer tanta coisa menos nome de orisa. O nome Ibain é de um outro caçador homenageado nos cânticos de Ologun, esse caçador inclusive é o verdadeiro proprietário dos chifres tão importantes no culto. Oba L`Oge é um outro nome para esse orisa. É da região de Ijesa;
Ode Erinle = outro caçador confundido com Osossi no Brasil. Seu assento é completamente diferente dos demais, pois Erinle ou Inle é um orisa do rio do mesmo nome, o rio Erinle que corta a região de Ilobu na Nigéria. Encontra-se seus mitos no odu Okaran-Ogbe e Odi-Obara. Sua esposa é Abatan pois é considerado médico e ela enfermeira, seu culto antecede o de Ossayn, o pássaro os representam. Ibojuto é a sua própria reencarnação representado pelo bastão que vai em seu assentamento e tem a mesma importância do Ofa de Ossosi. Tem uma filha chamada Aguta que às vezes se apresenta como irmã ou como filha sendo sua mãe Ainan. Ode Otin se apresenta como sua filha, às vezes e ai é representado por uma enguia.
Ainda temos Boiko como seu guardião, Asão seu amigo e Jobis seu ajudante. No Brasil o ligam a Osún e a Iyemanja pois segundo sua lenda é pela boca dela que ele fala, Erinle é um orisa andrógino e considerado o mais belo dos caçadores; Ode Ibualama = uma outra versão para Erinle quando ele se apresenta mais ao fundo do rio, há um templo com esse nome na África fazendo alusão ao seu fundador. Aliás há vários templos mas todos são de um orisa só: Erinle nessa situação o caçador traça um outro caminho e pactua seus mitos com Omolu, Osumare, Nana, etc. A montagem de seu Igba (cuia) também difere de um simples alguidar com um ofa para cima como é comum as pessoas não esclarecidas assim fazer. Ossayn, Omolu, Oluaye, Osumare, Nanan e Iroko. Ossayn = Também chamado Baba Ewe, Asiba, que são epítetos do orisa. Possui seu próprio sistema divinatório; o orisa exerce suas funções interligadas a Esu composto ao mesmo tempo em que ele. Kosi ewe, kosi orisa: Sem folhas, sem orisa. Osumare = Chamado Araka seu epíteto. É o orisa do arco-íris e da transformação, não deve ser confundido com o vodun Becem que se apresenta como Dangbe, Bafun, Danwedo todos da família Danbira e cultuados em outra nação. Omolu / Obaluaye = É como se apresenta o orisa sapata transmutando-se para formas conhecidas tais como: Agoro, Telu, Azaoni, Jagun, Possun, Arawe, Ajunsun, Afoman, etc, cada qual com suas particularidades.
Nanan = apresenta-se nas formas conhecidas como: Iyabahin, Salare, Buruku, Asainan, sem culto no Brasil. É sempre bom lembrar que muitos nomes são de lugares onde se cultua o orisa. Por exemplo: Ajunsun é o Rei de Savalu, assim como Dangbe é o Rei do Gege, portanto são nomes que dão origem as suas formas: Iroko = orisa da gameleira (no Brasil), controla a hemorragia humana. Yabas = são os orisá feminino. Oba = orisa guerreira é única em seu aspecto. Ewá = orisa guerreira única em seu aspecto. Osún Opara = a orisa se apresenta jovem e guerreira. Osún Iponda = jovem e guerreira, da cidade de Iponda. Osún Ajagura = jovem e guerreira, nação nagô - Oyo, Pernambuco. Osún Aboto = aspecto maduro da orisa. Osún Ijimun = aspecto idosa e dada as feitiçarias, ligação com Iami Eleye. Osún Iberin = aspecto maduro da orisa, nessa forma não desce nas cabeças. Osún Ipetu = aspecto maduro da orisa. Osún Ikole = seu mito a liga a Iemanjá e Ode Erinle, transformou-se numa ave. Osún Popolokun = Conta os antigos que não vem mais, será?. Osún Osogbo = ela deu oringem ao nome da cidade de Osogbo. Osún Ioke = Se apresenta como caçadora. Osún Kare = Um de seus títulos, Kare tem seu próprio nome que poucos conhecem. Iyeyeo Ominibu = epíteto da Osún. Iyemonja Ogunte = orisa se apresenta jovem e guerreira. Iyemonja Yasessu = assume a maternidade de Sàngó é ranzinza e respeitável. Iyemonja Saba = uma das formas da mãe.
Iyemonja Maleleo = não se obteve noticias desse aspecto no Brasil. Iyemonja konla = seu mito conta que ela afoga os pescadores. Iyemonja Ataramaba = Nessa forma ela está no colo de sua mãe olokun. Iyemonja Ogunde = aspecto da orisa cultuado no Nagô em Pernambuco. Iyemonja Iyá Ori = nessa forma ela assume todas as cabeças mortais.
Iyamasse = forma de quando ela é definitivamente mãe de Sàngó. Iyemonja Araseyn = fuxico com Ossayn. Oyá Lesseyen = uma das Igbales que mora no próprio Lesseyen. Oyá Egunita = orisa Igbale. Oyá Foman = orisa Igbale. Oyá Ate Oju = orisa Igbale aspecto dificil de Oyá quando caminha com Nana. Oyá Tope = uma de suas formas. Oyá Mesan = um de seus epítetos. Oyá Onira = rainha da cidade de Ira. Oyá Logunere = uma de suas formas. Oyá Agangbele = esse caminho mostra a dificuldade quando a geração de filhos. Oyá petu = nesse aspecto ela convive com Sàngó. Oyá Arira = uma de suas formas. Oyá Ogaraju = uma das mais antigas no Brasil. Oyá doluo = eró ossayn; culto Nagô. Oyá Kodun = eró com Osaguian. Oyá Bamila = eró Olufon. Oyá Kedimolu = eró Osumare = Omolu. Lokeni Ifatolà |
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