COMO FAZER UMA PESQUISA DE OPINIÃO
O que é:
Como seu próprio nome deixa claro, uma pesquisa de opinião realiza o levantamento da opinião coletiva de uma população acerca de determinado tema analisando uma amostra de opiniões individuais obtidas através de coleta de dados. Levantar a opinião coletiva é explicitar as principais idéias que a população emitiu acerca de determinado tema.
O levantamento da opinião coletiva se torna ainda mais complicado quando se sabe que as pessoas individualmente podem mentir nas entrevistas, procurando responder não o que pensam sobre determinado tema, mas sim o consideram "politicamente correto" aos olhos da sociedade em geral.
Como fazer:
1. Escolha o tema a ser pesquisado. O tema escolhido deverá ter um mínimo de relevância social.
Geralmente essa etapa se inicia com algumas indagações sobre o tema a ser estudado. Esses questionamentos podem ter origem em um fato ou problema constatado ou numa dúvida quanto a determinadas particularidades do tema. Entretanto, para que a pesquisa saia do campo das idéias e se torne algo real e exeqüível, o pesquisador necessita ir um pouco além da mera escolha do assunto.
É preciso explorar a problemática envolvida e elaborar algumas hipóteses sobre ela. Em alguns casos, o tema selecionado é muito amplo e será preciso delimitá-lo melhor. Em outros, o problema formulado pelo grupo é muito específico, merecendo a busca de outros problemas a ele relacionados.
Para explorar e delimitar o tema selecionado, assim como avaliar a importância do estudo, deve-se buscar respostas para perguntas do tipo:
• O que queremos saber?
• O que já sabemos sobre o assuntos?
• Que tipo de dúvidas pretendemos esclarecer com a realização dessa pesquisa?
• Quais são os vários aspectos do problema ou os subtemas relacionados ao tema principal?
• O que será feito com os resultados?
• Para quem serão divulgados?
2. Colete o maior número possível de informações sobre o tema escolhido. Procure em livros, jornais, revistas, páginas da internet etc. Com base em um estudo desse material, defina o objeto de pesquisa, elaborando um estudo inicial que:
• Destaque sua importância;
• Problematize o contexto no qual está inserido;
• Analise suas principais características;
• Estabeleça quais fatores o influenciam;
3. Redija um questionário preliminar com perguntas sobre o objeto de pesquisa;
A população pesquisada
A escolha do modelo amostral a ser utilizado começa com a identificação da população que será pesquisada. Com relação a isso, algumas perguntas precisam ser respondidas:
• Qual é a população que pretendemos estudar?
• Temos dados sobre quem são e quantas são as pessoas que compõem esse conjunto?
• De que maneira uma amostra pode representar da melhor forma a população a ser pesquisada?
Tipos de amostras
I - Amostras probabilísticas
São aquelas em que todos os elementos da população que desejamos estudar são conhecidos e é possível calcular a probabilidade de seleção de cada um deles. Exemplos de população onde todos os elementos são conhecidos: alunos da escola ou cadastro de afiliados de um sindicato. Para esses casos, a forma de seleção mais utilizada é a da amostragem aleatória, que consiste em selecionar ao acaso os elementos que farão parte da amostra.
II - Amostras não probabilísticas
São aquelas utilizadas quando uma determinada população não está disponível para ser sorteada, isto é, quando não temos uma lista com todos os elementos. Esse é o caso, por exemplo, quando a população a ser pesquisada é a de moradores do bairro, torcedores de um time de futebol, telespectadores de determinado programa de TV. Para amostras não probabilísticas temos também diferentes métodos de seleção, dependendo das informações disponíveis sobre a população a ser pesquisada.
Erro amostral
A idéia que norteia o princípio da amostragem é que a coleta de informações sobre um subconjunto (amostra) da população extraído ao acaso pode proporcionar informações de toda a população.
As medidas obtidas numa amostra podem ser muito próximas, mas dificilmente serão idênticas àquelas que se obteriam na população total. É por isso que, muitas vezes, quando se noticiam resultados de pesquisa, por exemplo, prévias eleitorais, se informam as margens de erro.
Erro não amostral
Em uma pesquisa de opinião podem ocorrer erros que não são amostrais e, portanto, não podem ser calculados, mas podem ser controlados e minimizados. Os erros não amostrais podem ser mais graves do que os amostrais, pois, além de não poderem ser quantificados, podem introduzir um viés sistemático na pesquisa.
Eis alguns exemplos:
• Questionários mal elaborados: ordem incorreta das perguntas; perguntas que induzem a determinadas respostas; vocabulário inadequado etc.;
• Entrevistadores mal treinados;
Dados demográficos que servem de base às amostras (qualificação da população, tais como sexo, idade, instrução) desatualizados.
ORIENTAÇÕES GERAIS
1. Explanação geral sobre o assunto;
2. Dúvidas a seres esclarecidas com a pesquisa;
3. População pesquisada;
4. Apresentação, análise e comentários dos gráficos (com projetor);
5. Perguntas e dabate (nota de participação).
ATENÇÃO
Grupos com 3 ou 4 integrantes;
Sugestões de temas: Eleições, Governos, PAS, UnB na Ceilândia, Enem, Sistema de cotas, Qualidade do ensino no CEM 09, Formação profissionalizante, Transporte (terminal do Setor “O”, metrô), Qualidade de vida no Setor “O”/Ceilândia, Posto de saúde, Feira do Setor “O”, Cultura e lazer, Esporte, Sexo e namoro, Homossexualidade, Aborto, Pedofilia, Gravidez na adolescência, Religião, Redução da maioridade penal, Roubo famélico.
O que temos fazer para realizar uma pesquisa de opinião: Reler o texto “como fazer uma pesquisa de opinião”, saber criar gráficos e tabelas utilizando o Word ou Excel, saber utilizar o programa Power point ou similar, saber porcentagem.
Postado por Pedro Lacerda às 07:44
A IDÉIA É FAZER UMA COMPILAÇÃO DE VARIOS ARTIGOS, TEXTOS, ENTREVISTAS E ASSUNTOS RELACIONADOS À CULTURA AFRO-BRASILEIRA COM ÊNFASE NA RELIGIOSIDADE DE MATRIZ AFRICANA, AUXILIANDO NO COMBATE A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA E NA IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639. AS INFORMAÇÕES AQUI DIVULGADAS NÃO SÃO VERDADES ABSOLUTAS, E SIM UMA CONTRIBUIÇÃO PARA: O POVO DO SANTO, ESTUDANTES, PESQUISADORES, ESCOLAS, UNIVERSIDADES, A SOCIEDADE EM GERAL, CURIOSOS DE PLANTÃO E A QUEM POSSA INTERESSAR. MUCUIU E ASÉ
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