sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

1º Encontro das Religiões afro-brasileiras de Botucatu e região realizado pela Federação Reino de Oxalá , no auditório da OAB-Botucatu.

domingo, 23 de maio de 2010

MATÉRIA / PALESTRA BOTUCATU / VÍDEO

No último sábado [15], mais de 250 pessoas participaram do 1º Encontro das Religiões afro-brasileiras de Botucatu e região realizado pela Federação Reino de Oxalá , no auditório da OAB-Botucatu. O evento faz parte da programação da Semana de Luta Contra o Racismo, promovida pela Assessoria em Políticas de Promoção da Igualdade.

O evento teve como objetivo congregar adeptos e simpatizantes das religiões afro-brasileiras de Botucatu e região para trocarem informações em benefício das comunidades historicamente excluídas e pré-conceituadas.

O público alvo foi sacerdotes e sacerdotisas da Umbanda e Candomblé, e lideranças ativistas de movimentos contra preconceitos de diversas cidades. Além de Botucatu compareceram representantes de Piracicaba, Tietê, São Paulo, Bauru e Araçatuba.

Ricardo Barreira fundador do Instituto Sócio Cultural Umbanda Fest, presidente da Federação de Umbanda e Candomblé do Estado de São Paulo “Reino de Oxalá”, titular do Conselho da Comunidade Negra de Bauru, conselheiro da Associação Brasileira de Liberdade Religiosa e Cidadania, Umbandista e Sacerdote do Templo de Umbanda Cacique Thunan, ministrou uma palestra abordando os temas: Religiões Afro-brasileiras x Cultura x Preconceito, Liberdade Religiosa, Regularização de Templos, Religiões Afro-brasileiras e Consciência Ambiental.

A assessora da Igualdade, Conceição Vercesi, ficou satisfeita com a participação público e pelo conteúdo técnico da palestra. “A informação tem sido uma das melhores armas para o combate de toda forma de discriminação e preconceito. Com certeza, é através da informação que vamos ter um outro olhar para os mais diversos segmentos e suas reivindicações”, conta.

Vercesi ressalta que, de uma maneira clara e objetiva, Ricardo Barreira demonstrou toda a preocupação que os sacerdotes das religiões de matrizes africana têm em zelar pelo cumprimento dos direitos de cidadania de todos os brasileiros. “Tolerar implica em aceitar aquele que por algum motivo você não gosta ou não aceita. E de onde vem a intolerância? Com certeza da falta de conhecimento ou de esclarecimento ou até mesmo do respeito que devemos ter um pelos outros, independente da sua cor, sexo, posição social, etnia ou religião”, finaliza a assessora.

 
AO FINAL DA PALESTRA EM BOTUCATU, ACONTECEU UMA BONITA CONFRATERNIZAÇÃO AO TOQUE DOS ATABAQUES. AQUI UM BREVE MOMENTO.

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